No Canudo, é um DESCANSO!
A explicação deste País de Doutores a Martelo, esses "sábios-semi-deuses" querem é ser BUROCRATAS glorificados:
Quanto à merda do Socialeirismo, Lusitano, ou não:
"Esse socialismo de Estado, que muitos apregoam e aconselham como um regime avançado, seria, na verdade, o sistema ideal para lisonjear o comodismo nato e o delírio burocrático do comum dos portugueses."
"O socialismo de Estado é o regime burguês por excelência. A tendência para esse regime, entre nós, deve, portanto, procurar-se mais no fundo, falho de iniciativas da nossa raça do que noutras preocupações de ordem social. O Estado não paga muito mal e paga sempre. É-se desonesto, além disso, com maior segurança, com segura esperança de que ninguém repare.
As próprias falências, os desfalques, as irregularidades, se há compadres na governação, são facilmente afastados e os défices cobertos - regalia única! - pelos orçamentos do Estado.
As iniciativas, por outro lado, não surgem, não progridem, porque o padrão é imaterial, quase uma imagem. As coisas marcham com lentidão, com indolência, com sono.
E quanto às "Sagradas Nacionalizações"?
"É possível que essa socialização tenha dado ou possa vir a dar ótimos resultados em qualquer outro país. Entre nós, os resultados não podem ter sido piores nalgumas experiências já feitas. Basta citar os Transportes Marítimos, os Bairros Sociais, os Caminhos de Ferro do Estado... Apenas uma excepção, que me lembre: a Caixa Geral de Depósitos. Essa é, realmente, uma iniciativa admirável do Estado Português, que tem prestado ao País, ao desenvolvimento da sua economia, sobretudo nestes últimos anos, incalculáveis serviços. (...)"
António de Oliveira Salazar.
Isto é que é pensar, não andar à turra aos (mais) pretos, ou gritar alarvidades para a TV...
Pena é ele, depois, ter caído no mesmo... Más companhias, ou seja, a Malta "florinhas-de-estufa do regime" do Marcelo Caetano.
..."O
burocrata é, no simplismo e também por vezes na justeza dos juízos
populares, o homem inútil que se compraz em multiplicar as formalidades,
encarecer as pretensões, amortalhar em papéis os interesses, embaraçar
os problemas com as dúvidas, atrasar as soluções com os despachos,
obscurecer a claridade da justiça em nuvens de textos legais, ouvir mal
atento ou desabrido as queixas e as razões do público que são o pão, ou o
tempo, ou a fazenda, ou a honra, ou a vida da Nação perante o Estado e a
sua justiça; trabalhar pouco, ganhar muito e certo; sem proveito nem
utilidade social, parasitariamente, sorver como esponja o produto do
suor e do trabalho do povo."...
António de Oliveira Salazar - 5 de Outubro de 1940
António de Oliveira Salazar - 5 de Outubro de 1940
Quanto à merda do Socialeirismo, Lusitano, ou não:
"Esse socialismo de Estado, que muitos apregoam e aconselham como um regime avançado, seria, na verdade, o sistema ideal para lisonjear o comodismo nato e o delírio burocrático do comum dos portugueses."
"O socialismo de Estado é o regime burguês por excelência. A tendência para esse regime, entre nós, deve, portanto, procurar-se mais no fundo, falho de iniciativas da nossa raça do que noutras preocupações de ordem social. O Estado não paga muito mal e paga sempre. É-se desonesto, além disso, com maior segurança, com segura esperança de que ninguém repare.
As próprias falências, os desfalques, as irregularidades, se há compadres na governação, são facilmente afastados e os défices cobertos - regalia única! - pelos orçamentos do Estado.
As iniciativas, por outro lado, não surgem, não progridem, porque o padrão é imaterial, quase uma imagem. As coisas marcham com lentidão, com indolência, com sono.
E quanto às "Sagradas Nacionalizações"?
"É possível que essa socialização tenha dado ou possa vir a dar ótimos resultados em qualquer outro país. Entre nós, os resultados não podem ter sido piores nalgumas experiências já feitas. Basta citar os Transportes Marítimos, os Bairros Sociais, os Caminhos de Ferro do Estado... Apenas uma excepção, que me lembre: a Caixa Geral de Depósitos. Essa é, realmente, uma iniciativa admirável do Estado Português, que tem prestado ao País, ao desenvolvimento da sua economia, sobretudo nestes últimos anos, incalculáveis serviços. (...)"
António de Oliveira Salazar.
Isto é que é pensar, não andar à turra aos (mais) pretos, ou gritar alarvidades para a TV...
Pena é ele, depois, ter caído no mesmo... Más companhias, ou seja, a Malta "florinhas-de-estufa do regime" do Marcelo Caetano.