Não caio na Demagogia barata de fingir que o Povo é Inimputável...

Não caio na Demagogia barata de fingir que o Povo é Inimputável...

sábado, 30 de junho de 2018




E vivam as festas populares !!!

Espero que não apareçam muitas mais semanas tão "boas" pois, de outra forma, o meu coração não aguenta. Está visto que imediatamente me lembrei da frase mais proferida por qualquer Político ou Governante na qual acredito piamente:

POLÍTICO: Eu sempre trabalhei pelos pobres!


Os portugueses vão continuar a ser ‘comidos’ ?

Uma semana ‘negra’…. (semana? Andam nisto desde que tomaram posse com anos e anos de tarimba na Oposição...)

Na entronização do “mitológico” sucesso da governação, eis que a ‘sacana’ da realidade, teima em ser pródiga na produção de factos que demonstram exactamente o contrário.
Soubemos que Portugal caiu para a 22ª posição na UE em termos de rendimento económico, a pior posição de sempre.
E isto apesar de terem entrado na UE uma série de novos países membros, que quando entraram, tinham, todos eles, rendimentos muito inferiores à média europeia.

Foi a semana em que ficámos a saber que a Lituânia, Eslováquia e Estónia no final de 2018 já terão ultrapassado Portugal no rendimento médio por habitante, pois à semelhança de todos os ex países do leste comunista, fogem do socialismo, como o diabo foge da cruz.


Foi a semana em que ficámos a saber que em 2018, o rendimento médio dos portugueses, face à média da UE, será de 78%, um valor inferior ao que tínhamos em 1999 que era de 84%.

Foi a semana em que ficámos a saber que Portugal, passou a ocupar o último lugar, uma vez mais, nas tabelas de desempenho económico, sendo agora a economia que regista a pior taxa de crescimento do PIB de TODA a UE.



Foi a semana em que ficámos a saber que as dívidas do Estado a fornecedores do SNS passaram os 1,5 mil milhões de euros, batendo um novo recorde.

Foi a semana em que ficámos a saber que as cativações, só nos primeiros 4 meses do ano, já passaram os 600 milhões de euros,
estabelecendo igualmente um novo record.

Foi a semana em que ficámos a saber que a dívida pública bruta acumulada, registou o valor mais alto de sempre.



Foi a semana em que ficámos a saber que o deficit dos últimos 4 meses subiu substancialmente face a igual período do ano passado.

Foi a semana em que ficámos a saber que a balança comercial regressou aos tempos dos saldos negativos recordes.

Foi a semana em que ficámos a saber que os saldos positivos na balança externa, deixados pelo anterior governo, já foram total e profundamente esbulhados e desbaratados pelo actual governo.




Foi a semana em que ficámos a saber que a taxa de desemprego baixou, mas os números efectivos de pessoas a trabalhar mantêm-se o mesmo, comprovando que não há criação líquida de novos postos de trabalho.

Foi a semana em que ficámos a saber que na realidade a redução da taxa de desemprego está somente a ser conseguida pela via administrativa, da emigração, das aposentações, e de “reclassificação” de desempregados”.



Foi a semana em que ficámos a saber que o valor do salário médio voltou a descer, comprovando que só existe criação de emprego nas areas de baixas competências e baixas remunerações.

Foi a semana em que ficámos a saber que afinal a qualidade do emprego que está a ser gerado pelo nossa economia está a contrariar em absoluto o discurso do governo quando dizia ser a sua política e modelo económico a criação de emprego em áreas de elevada incorporação de know how, de tecnologia, formação, competências, e de elevada produtividade e geração de valor.

Foi a semana em que ficámos a saber que as despesas do Estado já estão novamente a crescer a um ritmo muito superior ao crescimento da economia.

Foi a semana em que ficámos a saber que Portugal passou a ser um dos países, senão mesmo o país no mundo, com a maior carga fiscal sobre a energia e os combustíveis.
Foi a semana em que ficámos a saber que a EU, através do Sr. Pierre Moscovici emitiu publicamente um enorme puxão de orelhas a Costa e a Centeno, alertando para os resultados económicos medíocres que em cima descrevi.



Foi a semana em que ficámos a saber que a UE confirma e alertou para o facto do governo não estar a fazer qualquer redução do défice
estrutural.

Foi a semana em que ficámos a saber que a UE confirma que Portugal teve, em 2017, o segundo maior défice orçamental de toda a União Europeia.

Foi a semana em que ficámos a saber que a UE confirmou e alertou para o facto de estarmos novamente a conduzir a nossa economia para a via da morte lenta.


Foi a semana em que ficámos a saber que a UE confirma que o processo de “morte lenta” económica em que já nos encontramos uma vez mais, passará a morte rápida, assim que aparecer a próxima crise financeira, ou bastando até um simples abrandamento da economia da UE ou nos demais parceiros comerciais.

Foi a semana em que ficámos a saber que ninguém no governo nem no PS, tem a mínima preocupação com o que quer que seja de tudo isto, ficando claro que estão de regresso aos tempos de vivência em “negação”, em tudo iguais aos vividos durante os últimos meses do governo de José Sócrates.

Foi também a semana em que ficámos a saber que dentro do PS, os inéditos e súbitos períodos dos sentimentos da “vergonha” do “incómodo” e da “raiva”, terminaram, e regressaram aos velhos e saudosos tempos da mais absoluta falta de vergonha, da mentira, do
embuste, da falácia, da negação da realidade.

Foi também a semana em que, mais uma vez, se confirma que em Portugal não há uma verdadeira oposição.














Sem comentários:

Enviar um comentário