A história rocambolesca duma carta do "Poeta" a pedir mais uma Cunha, sem as quais, andaria aos caixotes de lixo, ou a arrumar automóveis...
Desta feita, pedia aos amigalhaços que lhe "arranjassem" um 3º Ano de Direito, tão verdadeiro como o "Curso" do "Injinheiro"!
Estes "Intelectuais" Esquerdalhos da Maçonaria "iluminada", só à frente duma Charrua!
O diploma que não existia
22-12-2010
Por Pedro Jorge Castro
Cinco dias depois de se ter refugiado em Paris, em Julho de 1964, Manuel Alegre escreveu ao cunhado, António Portugal, marido da irmã, e fez-lhe um pedido: “Preciso urgentemente dos meus documentos universitários, inclusive as cadeiras feitas e respectivas classificações. Junto do meu padrinho tenho possibilidades de completar o meu curso. Seria óptimo se ‘arranjassem’ as coisas de modo a que o certificado dissesse ter eu o 3.º ano completo.”
A seguir , juntou um alerta contra a PIDE: “Será conveniente que esses documentos venham por mão própria, para esses filhos da puta não os roubarem no correio.”
Manuel Alegre não concluiu o 3.º ano de Direito, daí o uso de aspas no verbo “arranjassem”. A carta, manuscrita, foi interceptada pela PIDE e está arquivada na Torre do Tombo, tal como uma transcrição dactilografada pela polícia política.
A ficha curricular de Manuel Alegre, guardada no Arquivo do Departamento Académico da Universidade de Coimbra, indica que o poeta concluiu o 1.º e o 2.º ano de Direito, mas quanto ao 3.º ano apenas regista aproveitamento na disciplina semestral de Direito Fiscal. Esteve inscrito também em Economia Política, a cujo exame faltou, e nas cadeiras anuais de Administração e Direito Colonial, Finanças e Direito Civil – mas não as concluiu.
http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/-spam---b--Politica---b----spam-/FOTOGALERIA-%28NAO-MOVER-SO-COPIAR%29-%2838%29.aspx
Sem comentários:
Enviar um comentário