Não caio na Demagogia barata de fingir que o Povo é Inimputável...

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E andam PATETAS à porrada por cusa da RAÇA!

Estou farto de pôr Posts...
É que há tanto CAMBALACHO, que este Blog ainda vira canal de Televisão...
Mas sem os COMPRADOS.




A mulher mais poderosa de Portugal é Angolana

Portugal tem muitas mulheres importantes, algumas são ricas, poucas são poderosas.
Uma é as três coisas. Tem 36 anos e não é portuguesa. É a angolana Isabel dos Santos.

O "dinheiro dos angolanos" pesa sobre muitas consciências
Os angolanos são entronizados em Portugal
Dizem que detesta ser tratada como "a filha de José Eduardo dos Santos".
Pela maneira como está a afirmar-se em Portugal, um dia trataremos o Presidente de Angola como "o pai de Isabel dos Santos".

É a nova accionista da Zon.

E de muitas outras empresas. Uma atrás da outra, todas lhe estendem tapetes. Tapetes verdes, da cor do dinheiro.
A mulher mais rica de Portugal, segundo a "Exame", é Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo Silva, com uma fortuna de 731 milhões de euros.

Não tem metade do poder de Isabel dos Santos.
E tem apenas uma fracção do seu dinheiro: só na Galp, BPI, Zon e BESA, a empresária angolana tem quase dois mil milhões de euros. Fora o resto.

A lista dos dez mais ricos de Portugal está aliás cheia de pessoas que fazem negócios com a família dos Santos. Américo Amorim é sócio de Isabel na Galp e no Banco BIC.
Belmiro de Azevedo, segundo foi noticiado, quer ser parceiro de distribuição em Angola.
O Grupo Espírito Santo tem interesses imobiliários, nos diamantes, na banca.

Salvador Caetano tem concessões.
O Coronel Luís Silva acaba de fechar negócio para vender acções da Zon a Isabel dos Santos.
Zon onde João Pereira Coutinho e Joe Berardo são accionistas.
Da lista dos mais ricos, só a família Mello e Soares dos Santos estão "fora" da geografia.

O "dinheiro dos angolanos" pesa sobre muitas consciências.
Isabel dos Santos é accionista da Zon e sócia da PT.
É accionista do BPI e sócia do BES.
É accionista da Galp e a Sonangol é parceira da EDP.
A empresária garante que não tem relações com as actividades do seu pai e da estatal Sonangol.

Identificando todos os interesses em causa, as relações de sociedades portuguesas alargam-se ainda à Caixa, Totta, BPN e Mota-Engil.
Dá um índice bolsista.
O que faz com que tantas empresas portuguesas implorem para fazer negócios com Isabel dos Santos?
E que Isabel "jogue" em equipas rivais, concorrentes confessos em Portugal, sem um pestanejo?

Só uma coisa consegue tanto unanimismo: o dinheiro.
A liquidez angolana, que desapareceu de Portugal.
A contrapartida de acesso ao crescente mercado angolano.
Os portugueses não abrem os braços a Isabel dos Santos, abrem-lhe as carteiras - estão vazias.
O casamento entre angolanos e portugueses tem as prioridades do das famílias feudais: o interesse está primeiro, o amor virá depois, se vier.


E o interesse é recíproco: os angolanos são entronizados em Portugal e na Europa; os portugueses são-no em Angola e em África.

Não há equívocos, há dinheiro.
Os últimos dois grandes negócios de Isabel dos Santos em Portugal, no BPI em 2008 e na Zon em 2009, tiveram uma curiosidade cabalística: ambos foram fechados na terceira semana de Dezembro, ambos de 10%, ambos por 164 milhões.
Na Zon, pagou um prémio de 26% sobre a cotação.
Comprou caro? Comprou mais barato que os accionistas que estão na empresa. Comprou bem.

Isabel e José Eduardo construíram um poder tão ramificado em empresas portuguesas que só o Estado e Grupo Espírito Santo os ultrapassarão.
Tanta concentração de poder é mais ameaçadora do que uma nacionalidade.
Em Portugal, Isabel e José Eduardo não são Santos da casa mas fazem milagres.

Fonte: Jornal de negócios




Vejam este Blog:

http://jumento.blogspot.com/2008/01/frica-voltem-colonialistas-porque-esto.html

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