Não caio na Demagogia barata de fingir que o Povo é Inimputável...

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Dignidade Nacional? Ixo é du Faxismu!

Dignidade Nacional? "Ixu é du Faxixmu!"

Não é assim que os Abortolinos com Açucar, ou Morangos com Vaselina, ou Vampiros do Chouriço, escrevem? 

Mas agora a sério, cá vai um Artigo de qualidade:

Dignidade nacional


por João César das Neves*
 
Nas próximas eleições existe um elemento fundamental em jogo: dignidade nacional. Se, como várias vozes alvitram, o partido de José Sócrates tiver um resultado digno, a nossa democracia sofrerá um rude golpe. Portugal será a chacota mundial.

Não se trata de uma questão de votos, mas de elementar racionalidade. Aqueles dirigentes que presidiram seis anos, quatro dos quais em maioria, aos destinos nacionais, não podem ser poupados. Depois de longos tempos a negar a realidade, a manipular a imagem, a pintar quadros ilusórios em que cidadãos e mercados não acreditam, só ficarão impunes com descrédito para o sistema político.

Nos últimos 32 meses, ou o Governo ignorava a realidade ou sabotou deliberadamente a situação nacional. Não há outra explicação. Se a charada da vitimização tiver êxito eleitoral, isso mostra não a qualidade do Governo mas a tolice dos eleitores. Com a chantagem da instabilidade, ficção da política de sucesso, desplante de negar o óbvio, Sócrates andou anos a dançar na borda do vulcão. Agora que o País caiu lá dentro, o PS não pode ser poupado. Como na Grécia e na Irlanda, Portugal precisa de que ele perca forte a 5 de Junho.
Antigamente, algo evitava estas circunstâncias. Chamava-se vergonha. O responsável pela condução nacional ao colapso, mesmo considerando-se tecnicamente inocente, assumia politicamente a situação e afastava-se para dar lugar a outros. Mas esse pudor político anda muito arredado das praias nacionais, como andou no auge do Liberalismo oitocentista e na ruína da Primeira República. Mais que a incompetência e corrupção, era o descaramento dos responsáveis que então destruía a vida nacional. Foi essa a nossa experiência democrática até meados do século XX.

Por isso, após 1974 tanto se temia o regresso da liberdade, que nunca rodara bem nestas paragens. Surpreendentemente, o regime funcionou. Funcionou mesmo muito satisfatoriamente. Nas três primeiras décadas após Abril, apesar de inevitáveis tropelias e abusos, presentes em todos os regimes, existiu honra, dignidade, elevação, acompanhada por alternância e desportivismo. É isso que tem resvalado ultimanente. As próximas eleições mostrarão se regressámos à antiga podridão ou se foram lapsos passageiros.
http://www.bonsinvestimentos.com/Cronicas-JCN/dignidade-nacional.html

2 comentários:

  1. Afinal para que serve isto???
    Decreto-Lei nº 48/95 de 15-03-1995

    Artigo 308.º - Traição à pátria

    Quem, por meio de violência, ameaça de violência, usurpação ou abuso de funções de soberania:
    a) Tentar separar da Mãe-Pátria, ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira, todo o território português ou parte dele; ou
    b) Ofender ou puser em perigo a independência do País; é punido com pena de prisão de 10 a 20 anos.
    Início de Vigência: 01-10-1995

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  2. A Lei, neste Pais, serve para os Caciques e a Maçonaria se entenderem...
    E para se aplicar nos Palermas.

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